Mefisto
R$0,00
Fora de catálogo
Marca: Mann, Klaus
ISBN: 978-58-7448-026-8
-
+

MEFISTO


Uma das obras mais marcantes da literatura moderna de língua alemã, popularizada também graças à bela filmagem de István Szabó, traz a história de Hendrik Höfgen – baseada em Gustav Gründgens, o ator mais famoso e bajulado no regime nazista –, que, por “um pacto com o diabo”, coloca seu talento a serviço do regime e faz uma carreira fulminante. No final, não é mais que uma marionete a serviço do poder.


                                                                                                   


KLAUS MANN

Klaus Mann nasceu em 1906, em Munique, sendo o filho mais velho do Prêmio Nobel Thomas Mann. Estudante, já escrevia poemas e novelas. Em 1924, foi para Berlim trabalhar como crítico teatral. Fundou, ao lado de sua irmã Erika, de Pamela Wedekind e Gustaf Gründgens, um grupo de teatro. Logo causou sensação em Berlim e em turnês, montando peças de sua autoria. Em 1927/28, fez com Erika uma viagem pelo mundo, financiada por conferências improvisadas e apresentações feitas pela dupla, e que rendeu o livro Rundherum [Viajando]. Em 1932, Klaus Mann publicou a autobiografia de sua juventude agitada, Kinddieser Zeit [Filho Desta Época]. Emigrou em 1933, inicialmente para Amsterdã. Lá editou a revista político-literária Die Sammlung [A Coletânea] e engajou-se na Frente Popular de oposição a Hitler. Dois anos depois da publicação em 1936 de Mefisto, buscou asilo nos Estados Unidos. Em 1941/42, editou em Nova Iorque a revista de vanguarda Decision. No final de 1942, tornou-se soldado do exército americano.

Participou da campanha aliada no norte da África e na Itália e, como correspondente do jornal do exército americano Stars and Stripes, visitou a Áustria e a Alemanha derrotada. Não retornou à antiga pátria, trocando várias vezes de domicílio nos anos pós-guerra. Em 21 de maio de 1949, morreu em Cannes em conseqüência de uma overdose de soníferos. Ao lado de Mefisto, as principais obras de Klaus Mann são o romance sobre Tchai kóvski Sinfonia patética (Brasiliense, 1989), Der Vulkan [O Vulcão] e o relato autobiográfico Der Wendepunkt [Ponto de Transição]. 


Livro
Tradutor Erlon José Paschoal
Páginas 320

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.