PERDA DA IMAGEM OU ATRAVÉS DA SIERRA DE GREDOS


Numa época indefinida de um século XXI já avançado, uma banqueira - "a princesa das finanças" -, que vive numa cidade portuária do noroeste europeu, pega um avião com destino à região espanhola da Mancha, que Miguel de Cervantes tornou tão famosa. De lá, dirige-se à Sierra de Gredos. Sai em busca de um escritor que contratara para narrar sua história. Depara-se com uma cidade, imaginária, cujos habitantes - uma curiosa galeria de personagens - experimentam uma perda total de imagens, idéias, ritos, sonhos, ideais e leis. Um efeito do mundo que os rodeia, no qual as mudanças climáticas são um fato, as guerras são contínuas, as sociedades se agrupam em âmbitos locais e os meios de comunicação inundam as vidas cotidianas.



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PETER HANDKE


Peter Handke, nascido em 1942, é austríaco de mãe eslovena, e vive hoje em Chaville, nos arredores de Paris. Está entre os mais importantes escritores e dramaturgos de língua alemã. Recria sem cessar sua escrita e se recoloca sempre como autor.

Handke publicou dezenas de obras, entre elas várias que marcaram época, como a peça Kaspar (1968), as novelas ensaísticas como Tarde de um escritor (1987), a série de Ensaios e os romances A mulher canhota (1976), Numa noite escura, deixei minha casa silenciosa (1997) e A noite moraviana (2008). Com Wim Wenders, assinou os roteiros de O medo do goleiro ante o pênalti (1972) e Asas do desejo (1987). Dirigiu ele mesmo uma versão cinematográfica de A mulher canhota. Em 2019, foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura. Dele, esta editora publicou Don Juan (narrado por ele mesmo), em 2007, A perda da imagem ou Através da Sierra de Gredos, em 2009, Ensaio sobre a jukebox e Ensaio sobre o louco por cogumelos, ambos em 2019, e, em 2020, Ensaio sobre o dia exitoso e Ensaio sobre o cansaço. Em 2023, será publicado o basilar Meu ano na baía de ninguém.