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Balzac, A Obra-Mundo


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Descrição

Toda a “particularidade” da obra de Balzac, para a qual ele transferiu de forma absoluta e fervorosa todo o seu ser, reside provavelmente em sua prodigiosa generalidade. Balzac é uma obra, e essa obra é uma soma; Balzac é um livro, e esse livro é um mundo. Balzac de certa forma é “pessoalmente o mundo”, Balzac é uma “obra-mundo”.

E nenhum trabalho poderia analisar essa obra-mundo, essa marchetaria cuja unidade está na singularidade da visão de um homem, na singularidade de um sentido plantado no coração do demiurgo com cara de escritor, sem se abrir para a multiplicidade, a diversidade, a pluralidade de temas e vozes.

Evocar Balzac é ao mesmo tempo afrontar a parcialidade do tema da evocação e se conscientizar da necessidade de um complemento a essa evocação; da necessidade que ela tem de acolher a parte divergente de outrém para que algo da forma da obra permaneça na forma de sua apresentação.

De uma obra-mundo, e de uma obra-mundo manipulada de forma tão diversa e generosa, somente um livro-mundo ainda inexistente pode aspirar a definir seus contornos. É um trecho desse livro-mundo que encontraremos aqui. Um trecho que, segundo o desejo dos autores, contivesse a imagem do todo, e fosse perpassado pela preocupação de estabelecer uma diversidade coerente, uma heterogeneidade relativa, pois apenas assim ele poderia ser o modesto espelho do monumento a que ele se aplica. Ronan Prigent.

Toda a “particularidade” da obra de Balzac, para a qual ele transferiu de forma absoluta e fervorosa todo o seu ser, reside provavelmente em sua prodigiosa generalidade. Balzac é uma obra, e essa obra é uma soma; Balzac é um livro, e esse livro é um mundo. Balzac de certa forma é “pessoalmente o mundo”, Balzac é uma “obra-mundo”.

 

E nenhum trabalho poderia analisar essa obra-mundo, essa marchetaria cuja unidade está na singularidade da visão de um homem, na singularidade de um sentido plantado no coração do demiurgo com cara de escritor, sem se abrir para a multiplicidade, a diversidade, a pluralidade de temas e vozes.

 

Evocar Balzac é ao mesmo tempo afrontar a parcialidade do tema da evocação e se conscientizar da necessidade de um complemento a essa evocação; da necessidade que ela tem de acolher a parte divergente de outrém para que algo da forma da obra permaneça na forma de sua apresentação.

 

De uma obra-mundo, e de uma obra-mundo manipulada de forma tão diversa e generosa, somente um livro-mundo ainda inexistente pode aspirar a definir seus contornos. É um trecho desse livro-mundo que encontraremos aqui. Um trecho que, segundo o desejo dos autores, contivesse a imagem do todo, e fosse perpassado pela preocupação de estabelecer uma diversidade coerente, uma heterogeneidade relativa, pois apenas assim ele poderia ser o modesto espelho do monumento a que ele se aplica. Ronan Prigent

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Especificação Sobre autor(a)

Título: Balzac, A Obra-Mundo
ISBN: 9788574480169
Formato: 14x21 cm | páginas: 232

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