CADERNOS DA GUERRA E OUTROS TEXTOS

Constituem a maior parte dos arquivos pessoais que Marguerite Duras legou ao Estado francês em 1995. Escritos entre 1943 e 1949 e quase inteiramente inéditos, os cadernos foram durante muito tempo conservados nos míticos “armários azuis” de sua grande casa em Neauphle-le-Château. Sua publicação oferece hoje uma documentação autobiográfica única, bem como um testemunho precioso sobre o exercício literário de Marguerite Duras no quadro da Segunda Guerra Mundial, de sua infância na Indochina, do trabalho em seus principais romances. 

                                                                                                   


MARGUERITE DURAS 

Marguerite Duras (pseudônimo de Marguerite Donnadieu) nasceu em 1914 em Saigon, na antiga Indochina francesa. Ali passa a infância e a adolescência, que impregnarão sua obra. São páginas singelas sobre a situação colonial e que constituem o arcabouço temático de obras como Barragem Contra o Pacífico (1950), Des Journé es entiè resdans les Arbres (1954), O Amante (Prêmio Goncourt 1984) e O Amante da China do Norte (1991).

A partir de 1932, aos 18 anos, reside em Paris, onde estuda direito, matemática e ciências políticas. Em 1939, casa-se com Robert Antelme, de quem se separa em 1947. De sua relação com Dionys Mascolo, amigo do casal, ainda em 1947 nasce o filho Jean. Após a guerra ingressa no Partido Comunista Francês, que deixa em 1950. 

Teve participação destacada no movimento contra a guerra da Argélia e em Maio de 1968. O legado literário de Marguerite Duras se compõe de cerca de quarenta obras. Além dos romances que a tornaram conhecida — entre os mais importantes ainda podemos citar Le Marin de Gibraltar (1952), Moderato Cantabile (1958), e Le Ravissement de Lol V. Stein (1964) — compôs peças de teatro e roteiros cinematográficos, entre os quais o célebre Hiroshima Meu Amor, dirigido por Alain Resnais (alguns de seus textos eram escritos para as três linguagens, literatura, teatro e cinema). Entre o final dos anos 1960 e a década de 1970, produziu seus próprios filmes, como Détruiredit-elle (1969) e India Song (1975). Marguerite Duras faleceu em Paris, em 3 de março de 1996. 



Livro
Tradutor Mário Laranjeira
Formato 14x21cm
Páginas 384
ISBN 978-85-7448-156-2

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