Descrição
O Pai Goriot, de Honoré de Balzac, publicado em 1835, é um dos pilares de A comédia humana. É também o romance pelo qual muitos críticos recomendam o leitor iniciar a leitura da obra de Balzac — um relato pungente sobre paixões radicais e sobre a ingratidão e variadas facetas da condição humana. A obra desnuda uma sociedade fascinada por poder e dinheiro, binômio que atropela ilusões e destrói famílias.
O Pai Goriot é um verdadeiro cruzamento de intrigas e de personagens. Além do personagem-título descrito por Balzac, deparamo-nos com um universo que abarca desde o submundo do crime — representado por um Vautrin misterioso e tentador —, até os toucadores das damas da alta sociedade. Porém, o grande personagem da história, em suas entrelinhas, é o dinheiro, sua força de sedução e corrupção, além de seu poder de criação do ilusório, um símbolo que ganha corpo, nas páginas do livro.
Especificação
Sobre autor(a)
Título: O Pai Goriot
Autor: Honoré de Balzac
Tradução: Marina Appenzeller
ISBN: 9788574480367
Formato: 14x21 cm / páginas: 296
Honoré de Balzac nasceu na província, em Tours, em 20 de maio de 1799. Aos quinze anos, muda-se para Paris com os pais e os três irmãos. Forma-se bacharel em direito em 1819, mas acalenta o sonho de ser escritor e a esse projeto se dedica. A partir de 1822 seus primeiros romances são publicados sob diversos pseudônimos; escreve também para pequenos jornais — atividade que exercerá até 1833 — e tenta uma carreira como editor, mas logo sua empresa vai à falência, iniciando as dívidas que marcarão sua vida. Em 1829 publica, usando pela primeira vez seu próprio nome, Le dernier Chouan ou la Bretagne em 1800, que, sob o título definitivo de Les Chouans [Os Chouans], será o primeiro romance da Comédia humana. Nesse mesmo ano, redige, entre outros, A Paz Conjugal, mais antiga das Cenas da Vida Privada, e trabalha no manuscrito que se tornará A mulher de Trinta Anos. Em 1835 lança O pai Goriot. Em 1842 é publicado o primeiro volume da Comédia humana. Em 1849, muda-se para a Ucrânia. No ano seguinte, casa-se com Evelyne Hanska, viúva do conde Hanski, sua amante desde meados da década de 30; e, de volta a Paris, morre nesse mesmo ano, no dia 18 de agosto.